Patas Dadas

A minha paixão por animais sempre foi desde pequena. A insistência de adotar um cão para se tornar meu companheiro chegou a ser transmitida para os meus pais. Hoje consigo ajudar mais os animais abandonados. Sou voluntária no projeto de extensão da UFRGS chamado Patas Dadas. Dedico boa parte do meu tempo livre para ajudar de alguma maneira os cães, sendo levando eles para suas consultas nas veterinárias, sendo dando um carinho para alegrar o dia deles e também o meu.

Hoje fui levar alguns cães para uma revisão na veterinária e uma dessas caninas, a Consuelo, foi deitadinha no meu banco de trás. Ela não é de todo vira-lata, parece ter uma mistura com Boxer. Fico imaginando onde que ela estava antes de ser resgatada pelo Patas. É uma cadela muito querida e meiga, mas com outros cães ela é uma fera e o seu tamanho é de dar medo.

Bom, onde eu quero chegar nisto? 

Quando alguém adota ou compra um animal de estimação está se comprometendo a cuidar dele, pois eles são dependentes de nós para quase tudo. E quando a pessoa abandona, não castra se animal e faz com que ele tenha vários filhotes está prejudicando o animal e também o meio onde vive. Muitos animais soltos na rua podem causar acidentes, transmitir doenças, podem ficar brabos por uma questão de fome, atacar as pessoas por elas simplesmente fazer um gesto brusco...

Com tudo isso, acredito que faltam ações para promover a consciência das pessoas em relação a isto, pois não é somente um animal que vai sofrer quando é jogado fora e sim várias consequências acontecerão.

E para ficar a dica também. ADOTE E NÃO COMPRE. Muitas vezes canis de reproduções fazem horrores com os seus animais, como fazer diversas cruzas com o mesmo animal (fêmea), cruzar a mãe com o filhote para não perder o pedigree, entre outros absurdos.

Portanto, você que pensa que é só um animal, não é só um animal. Jogando ele na rua pode estar colocando a saúde de todos em risco, inclusive a sua.

2014 - Crescimento e fé

Já com a internação da minha mãe feita fui começar a organizar a minha vida. Tive que trancar as cadeiras da UFRGS, sair do meu trabalho e continuar com a minha outra faculdade, a de Direito. Cuidar de uma casa, do trabalho da minha mãe que não poderia ficar sem ninguém pois ela tem uma casa de festas, cuidar dos cachorros e principalmente da minha mãe - foi uma tarefa muito difícil. Esqueci de cuidar um pouco de mim. Emagreci quase 10 quilos em menos de 1 mês. 

Bom, a cirurgia foi feita uma semana depois dela estar internada. Foi um sucesso. No total ela ficou 20 dias internada e foi então liberada. Consegui passar o meu aniversário com ela. Ficou em casa durante 5 dias, mas começaram a ter complicações da cirurgia. Ela estava com trombose na perna em decorrência da cirurgia. E foram mais 20 dias de internação para tratar esta doença que pode não ser muito agressiva, mas se não tratada devidamente pode ocorrer graves complicações.

Hoje eu posso dizer que este foi um teste para mim e para ela. Um teste de resistência e fé. Os médicos, enfermeiros, amigos, parentes foram todos maravilhosos com a gente. Nestas horas também é que podemos ver com quem realmente podemos contar.

Para finalizar, conto uma triste noticia que marcou esta semana. Após o aniversario da minha mãe no dia 9 de novembro, meu querido avô - pai da minha mãe- veio a falecer. Acredito que ele teve uma morte digna e maravilhosa. Morreu como todos nós queremos - dormindo. 

Este ano não foi um dos melhores anos da minha vida, mas foi um ano que me fez crescer e ver que a vida pode se demonstrar muitas vezes cruel, mas que Ele sabe o que faz e sabe o quanto cada um de nós pode suportar.

Nunca foi muito de demonstrar meu carinho por Deus e nunca acreditei muito Nele, mas depois de tudo o que aconteceu este ano posso dizer que meu pensamento mudou. 

2014: o anoque me exigiu muita força.

O ano começa com muitas surpresas. 

Ainda por fim de 2013 minha mãe começou a apresentar alguns sintomas que pareciam convulsões, porém os 5 médicos (médicos da Ecco Salva) que avaliaram ela ao longo de 3 meses (Dezembro de 2013 até Fevereiro de 2014) lhe disseram que a causa destas convulsões eram apenas um stress acumulado. Entretanto não conseguíamos acreditar que estes ataques sofridos eram apenas causados pelo stress. Por nossa própria conta pagamos um médico particular e ele mandou a mãe realizar um chek-up. Nesta revisão foi feita uma tomografia que constatou um grande problema. O problema da minha mãe não era stress, e sim um enorme tumor na sua cabeça. 

TUMOR? COMO ASSIM? CÂNCER? Ninguém nos explicou o que estava acontecendo direito, só nos apavoraram dizendo que a mãe teria que ir correndo para um hospital fazer uma cirurgia.

Realmente não sei da onde tirei forças, mas fiquei firme, e consegui raciocinar por mim, pela minha mãe e pela minha família que ficou toda em choque. Arrumei uma mala para a mãe e fui atrás de um hospital. Fomos até a Santa Casa, mas nos foi negado atendimento, mesmo com uma tomografia em mãos. Fui então para o Hospital da Puc pelo SUS, e lá foi muito bem atendida por todos os médicos e funcionários. Chegamos por volta das 22:00 e a mãe já estava baixada as 23:30 e sendo medicada e realizando exames. O único problema foi que ela ficou 3 dias em uma cadeira esperando um leito. Mas dos males o menor, a mãe já estava internada em um grande hospital com médicos maravilhosos.

Semana que vem continuo contando a grande trajetória que continua até hoje.

Última postagem do ano de 2013

Este ano foi um que passou muito rápido. Pode ser que tenha pssado rápido em rzão que eu não parei um segundo sequer. Muito trabalho, muito estudo e muitas tarefas dentro e fora de casa. No inicio do ano quando eu ainda nao estava trabalhando e teve o desastre de Santa Maria e junto o incendio de uma Vila do lado do estádio do Gremio, tomaram conta do meu dia. Ajudei muito na arrecadação de alimentos e roupas para os desabrigados do incendio aqui de Porto Alegre da Vila. Logo depois peguei um estágio na Policia Federal e junto comecei as aulas na UFRGS e na São Judas com o curso de Direito.

 

Neste ano foi o ano que eu consegui associar muito as duas faculdades. As dificuldades enfrentadas pelas pessoas desabrigadas que poderiam ter a ajuda da Saúde Coletiva e junto o direito das pessoas a uma residencia e assistencia do governo.

É nisso que penso todos os dias. Associar e agragar as faculdades para tornar a vida das pessoas melhor. Com a ajuda de cada um e a compreensão de todos para ajudar o próximo, teremos realmente um mundo melhor - é um cliche muito antigo este, mas é a pura realidade. O direito das pessoas é garantido constitucionalmente e apesar de existir uma grande antinomia na propria CF/88 esta pode auxiliar muitas pessoas a ter os seus direitos garantidos.

 

 

 

Colega de vários semestres

Hoje me encontro em uma turma nova de tutoria que pertence ao 3º semestre. Me bateu uma saudade imensa da turma com a qual entrei. A convivência era intensa e muito boa, mas algumas coisas que aconteceram comigo me fizeram afastar do curso por alguns momentos e hoje faço uma cadeira em cada semestre, ficando as vezes meio perdida.

 

Todas as turmas até agora me acolheram muito bem, mas a turma que estou hoje na Tutoria tem muitas visões diferentes da minha e que fico incomodada de me manifestar.

 

Expuseram um caso de uma professora que dá aula na Saúde Coletiva que todos os anos ela tem problemas com alguns alunos. Defendo esta professora, pois ela está querendo que seus alunos estejam preparados para provas e para vida que vem pela frente. Muita "moleza" que alguns professores dão para os alunos as vezes é ruim e deixa o aluno acomodado.

 

Estudar um dia antes da prova, não é estudar. E reedificar que o professor não é tão bom, somente depois da prova, não é reedificar.

 

As pessoas devem ter o bom senso. Dificuldades todos nós iremos passar durante toda a nossa vida, o que se deve compreender é que nem tudo será dado pronto e que nem tudo também é fácil.

 

A luta de um ser começa na fecundação do óvulo da mãe e termina somente na morte, e há alguns que ainda acreditem que a alma ainda vive muito mais tempo que o corpo. 

  Venho trazer um fato que me ocorreu nesta semana. Um fato lamentável e que fiquei bem triste de presencia-lo. Estava chegando em uma parada de ônibus quando vejo um senhor por volta dos seus 60 ou 70 anos, bem vestido, arrancando cartazes que estão colados na parada de ônibus e simplesmente jogando no chão fazendo com que praticamente todo o chão da parada ficasse sujo com papeis no chão. No início fiquei olhando meio perplexa, pois acho um verdadeiro absurdo jogar lixo no chão. Depois do meu momento perplexo, me dirigi até o senhor e lhe perguntei o motivo pelo qual estava arrancando os cartazes e colocando no chão. Para minha enorme surpresa, o senhor mandou eu cuidar da minha vida e que eu não tinha nada a ver com isso. Como eu não teria nada a ver com aquela situação???? A rua é de todos e é proibido jogar lixo no chão! Olhei para ele e com muita educação lhe respondi que a rua é de todos e por ser de todas ela deve ser cuidada e preservada. O senhor mais uma vez foi muito estupido e me xingou de todos os nomes possíveis. Neste momento eu fiquei sem reação e as pessoas na parada de ônibus começaram a chegar mais perto de mim e falar com o senhor também para ele não fazer mais isto, pois era errado.

Na verdade não sei até agora a razão do senhor ter feito aquilo e ainda me xingado. Sei que a minha parte eu fiz de autuar ele, e a minha intervenção fez com que ele parasse de fazer tal ato inadmissível.

Fico pensando que os mais velhos devem dar bons exemplos. A educação existe e deve ser para todos. Hoje as pessoas só não fazem determinados atos, porque a lei não permite. Alguns locais do Brasil já estão começando aprovar leis que punem pessoas que jogam lixo no chão. Salvador teve a Lei 230/13 aprovada neste mês para punir com multa quem suja as ruas.

Contextualizando o lixo que é jogado nas ruas... Podemos nos lembrar que quando chove muito, muitas ruas ficam alagadas. E muitas vezes a razão é pela falta de respeito das pessoas que jogam lixo nas ruas, rios...

 

A consciência deve ser de todos,e não de um ou outro.

 

Visita ao Parque Alim Pedro

No mês de Setembro deste ano fomos com o professor Damico no Parque Alim Pedro. 
O professor Damico nos dá a aula de Promoção IV. 
Na visita ao Parque conhecemos duas pessoas maravilhosas! A Ana que trabalhou por muito tempo no Parque e que hoje é Agente Comunitária de Saúde e o professor de Educação Física Hamilto. 
O Hamilto nos mostrou como funciona o parque e o que ele oferece aos moradores da Vila IAPI. 
Como moro ali pertinho da Vila IAPI me deu uma vontade enorme de ajudar a comunidade e também a participar das atividades que são oferecidas. Me ofereci para ser voluntária nas atividades e estou em contato com o professor para ver o que posso ajudar.
É muito bom ver que algumas pessoas fazem de tudo para ver a sua comunidade feliz. E o esforço do Hamilto é algo notável e que dá muito gosto de ver.
Foi uma das visitas que eu mais gostei em todo o curso.